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Nubank começa o processo de IPO nos EUA

Parece que agora vai: Nubank dá entrada nos primeiros documentos que devem possibilitar a abertura de capital na Bolsa americana. Quer saber quando o esperado momento deve ocorrer? O valor de mercado da fintech? Confira.

Nubank começa o processo de IPO nos EUA

Mãos seguram novo cartão Nubank (foto: divulgação)

, Head de Conteúdo na Captable

6 min

27 out 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Victor Marques, da CapTable Brasil.

O IPO – como é chamada a oferta inicial pública de ações – do Nubank é um rumor antigo. Agora, no entanto, o processo começou de fato a ocorrer. O primeiro passo, dado hoje, é a entrega do Form-1 (formulário 1) à SEC, agência reguladora do mercado de capitais norte-americano, equivalente à CVM no Brasil.

A proposta agora será analisada pela SEC e as ações devem começar a ser listadas na bolsa de valores nos EUA no início de 2022. Para operacionalizar o processo de IPO nos Estados Unidos, a fintech contratou Morgan Stanley, Citigroup e a Goldman Sachs. 

As expectativas mais conservadoras estimam que o Nubank deve abrir seu capital com valor de mercado de US$ 55 bilhões, enquanto os mais otimistas esperam valor superior aos US$ 100 bilhões. Caso o valor mais conservador se concretize, o Nubank já deve ultrapassar o valor de mercado do banco digital mais valioso do mundo, a Revolut (US$ 33 bilhões) – fintech inglesa que trilhou um caminho de crescimento apoiado por uma rodada de investimento coletivo realizada na plataforma inglesa Crowdcube.

A JORNADA DO NUBANK ATÉ O IPO

Com apenas US$ 1 milhão investido pela Sequoia Capital oito anos atrás, a jornada do Nubank contou com crescimento acelerado em meio a um mar de oportunidade representado pela população desbancarizada e os insatisfeitos com os serviços prestados pelos bancos tradicionais no Brasil.

A startup se tornou uma potência, tendo tido receita no primeiro semestre de 2021 de US$ 716 milhões e – finalmente – deu lucro de R$ 76 milhões. Embora tenha receita alta, a fintech optou por reinvestir seus lucros até esse ano, uma decisão comum às startups, que buscam acelerar seu crescimento para conquistar mercado. Parece que a decisão foi acertada, impulsionando o valuation da empresa para patamares históricos.

Além do investimento massivo em crescimento, o Nubank apostou na criação de uma love brand, uma marca amada e admirada pelos seus consumidores. Através do atendimento humanizado, taxas zeradas (ou mais baixas que a concorrência), facilidade de aprovação para quem busca o primeiro cartão de crédito e presença diferenciada nas redes sociais, o Nubank conquistou o impensável: fãs de um banco.

Na aposta de ouvir mais quem entende do público desbancarizado e aproveitar o conhecimento da uma cantora brasileira que despontou no mercado internacional, o Nubank conquistou a estrela Anitta para seu conselho administrativo. Recentemente, ainda trouxe Muthar Kent, ex-CEO da Coca-Cola e conselheiro chefe da marca de bebidas.

POR QUE IMPORTA?

Com o crescimento do Nubank aos olhos do mundo, cada vez mais fintechs vem buscando ocupar espaços ainda disponíveis no mercado brasileiro. A expectativa é que o sucesso do IPO do roxinho em terras americanas crie ainda mais confiança na capacidade dos empreendedores brasileiros de criar e guiar fintechs ao sucesso estrondoso por aqui.

A CapTable, plataforma de investimento em startups da StartSe, permite que qualquer um tenha a oportunidade de investir em startups. A CapTable já captou mais de R$ 9,5 milhões para fintechs em 2021 e está com oportunidade aberta para investimento da fintech payfy. Confira a oferta completa. Recentemente, a plataforma teve seu primeiro exit com a aquisição do Alter pelo Méliuz, os investidores da startup tiveram mais de 70% de valorização do investimento em nove meses. Cadastre-se e conheça as captações disponíveis.

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Imagem de perfil do redator

Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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